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Jobim Tom Miscellaneous Águas De Março É pau, é pedra é o fim do caminho. É um resto de toco é um pouco sozinho. É um caco de vidro é a vida, é o sol. É a noite, é a morte é o laço do anzol. É peroba do campo é o nó da madeira. Canga, candeia é uma Tita Pereira. É madeira de vento barro da ribanceira. É um mistério profundo é o queira ou não queira. É o vento ventando é o fim da ladeira. É a vida é o vão festa da cumeeira. É a chuva chovendo é conversa ribeira. Das águas de Março é o fim da canseira. É o pé, é o chão é a marcha estradeira. Passarinho na mão pedra de atiradeira. É uma ave no céu é uma ave no chão. É um regato, é uma fonte é um pedaço de pão. É o fundo do poço é o fim do caminho. No rosto, o desgosto é um pouco sozinho. É um estrepe, é um prego é uma ponta, é um ponto. É um pingo pingando é uma cor, é um conto. É um peixe, é um gesto é uma pata brilhando. É a luz da manhã é o tijolo chegando. É a lenha, é o dia é o fim da picada. É garrafa de cana estilhaço na estrada. É o projeto da casa é o corpo na cama. É o carro enguiçado é a lama, é a lama. É um passo, é uma ponte é um sapo, é uma rã. É um resto de mato na luz da manhã. (REFRÃO) São as águas de março fechando o verão é promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau é João, é José. É um espinho na mão é um corte no pé. (REFRÃO) É pau, é pedra é o fim do caminho. É um resto de toco é um pouco sozinho. É um passo, é uma ponte é um sapo, é uma rã. É um belo horizonte é uma febre terçã. (REFRÃO) Sent by Antonio Augusto de Toledo Barros Filho |
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